Gladiador compara atual time com aquele que venceu o Paulistão de 2008, último título da equipe. Capitão do time também celebra amizade no grupo

Kleber: o comandante da nova Família Scolari
(Foto: Diego Ribeiro / GLOBOESPORTE.COM)

Em 2008, o atacante Kleber era uma das estrelas do Palmeiras campeão paulista, no último título conquistado pelo clube. Três anos depois, ele não tem companhias tão badaladas quanto às daquela época, mas é o comandante de uma equipe de operários montada pelo técnico Luiz Felipe Scolari. Capitão da equipe, o Gladiador destaca características que ele não via na equipe anterior, comandada por Vanderlei Luxemburgo: a garra em todos os jogos e a maior proximidade com a torcida são algumas delas. Com 35 pontos e a liderança na tabela do Campeonato Paulista, o time acredita que está no caminho para voltar a ganhar uma competição.
Felipão conseguiu injetar um ânimo extra que faltava ao grupo. Agora, até jogo que não vale tanto é visto como final. O estilo guerreiro de Kleber casou bem com a nova cara do Palmeiras, que aposta nesse comprometimento para superar as estrelas dos rivais: começando pelo Santos de Neymar e Ganso, neste domingo, na Vila Belmiro.
- A torcida do Palmeiras tem um carinho muito grande pelos jogadores daqui. E o que acontece hoje é uma amizade entre todos os jogadores, um companheirismo. Em 2008 o nosso time era muito melhor, mas às vezes não tínhamos a mesma vontade que temos hoje, não tinha a mesma determinação em alguns jogos – afirmou o atacante.

Em 2008 o time era melhor, mas às vezes não tínhamos a mesma vontade"

Kleber

Outro fator é exaltado por Kleber no atual elenco: a amizade. Não que o time de 2008 fosse desunido, mas o Gladiador acredita que o comprometimento deste grupo é maior. As brincadeiras durante os treinos deixam o ambiente leve e a relação entre os jogadores está mais próxima. Fatores que podem fazer a diferença na reta final do Paulistão.
- Acredito muito na amizade. Em 2008 era assim também, quando os jogadores têm uma amizade muito legal fora de campo, acaba ajudando dentro. Nosso time tem sido muito igual. Sai um e entra outro do mesmo nível, mantém o esquema. Além disso entram a vontade e a amizade, a vontade de querer fazer o melhor para ajudar. Tem feito a diferença – reconheceu o Gladiador.
Entre os grandes nomes daquele time estavam Henrique, Diego Souza, Léo Lima e Alex Mineiro, todos trazidos pela Traffic, que chegou naquele ano ao Palestra Itália. Valdivia, outro astro, também integra o atual grupo.