Palmeiras vence Coritiba mas nao se clacifica
2 x 0
Cortiba
Gols
Emerson (contra) aos 56 segundos de jogo do 2º tempo
Marcos Assunção, aos 19 minutos do segundo tempo.
Marcos João Vitor (Patrik) Thiago Heleno Danilo Gabriel Silva Chico Márcio Araújo Marcos Assunção Lincoln (Tinga) Kleber Wellington Paulista (Adriano). | |
Técnico: Luiz Felipe Scolari | |
Cortiba
Edson Bastos Jonas Emerson Demerson Lucas Mendes Leandro Donizete William Everton Ribeiro (Marcos Paulo) Davi (Leonardo) Bill Anderson Aquino (Maranhão). | |
Técnico: Marcelo Oliveira |
Gols
Emerson (contra) aos 56 segundos de jogo do 2º tempo
Marcos Assunção, aos 19 minutos do segundo tempo.
uma bela vitoria , que trouxe uma triste eliminaçao
Palmeiras quebra série rival e sai aplaudido, mas Coxa se classifica
Time de Felipão faz 2 a 0, quebra a série de 24 vitórias seguidas do rival e ganha apoio no Pacaembu. Coritiba pega Ceará na semi da Copa do Brasil
O Palmeiras está fora da Copa do Brasil, mas seu torcedor não saiu tão chateado do Pacaembu nesta noite de quarta-feira. O Coritiba viu sua série de 24 vitórias seguidas virar pó, mas o coxa-branca também saiu feliz de campo. Em um jogo que já não valia tanto, o Palmeiras fez 2 a 0 e ao menos saiu com dignidade da Copa do Brasil. Com os 6 a 0 aplicados no Couto Pereira, o Coxa apenas administrou a vantagem e chegou à semifinal da competição, para enfrentar o Ceará, em jogos de ida e volta nas duas próximas semanas.
O milagre que Felipão pregava não aconteceu. Com dois tempos bastante distintos, o Palmeiras não teve força suficiente para fazer seis gols. Apesar disso, a disposição e velocidade mostradas no segundo tempo dão esperança ao torcedor. Ficou mesmo a sensação amarga de ter ido tão mal na partida de ida. Tanto que a equipe saiu aplaudida de um Pacaembu com público acima do esperado: mais de 6.500 pagantes, que compareceram a um jogo iniciado às 21h50m e com o time praticamente eliminado.
O Coxa perdeu sua sequência de 24 jogos só de vitórias e também sofreu sua primeira derrota na temporada, perdendo uma invencibilidade de 29 jogos. Mesmo assim, o time de Marcelo Oliveira vai forte para a semifinal. Nesta quarta, o Coritiba teve cinco desfalques e se precaveu na defesa, atacando apenas na boa. A pequena caravana coxa-branca apoiou demais e participou da festa da classificação.
A torcida no Pacaembu foi bem maior do que a esperada, e ela veio em missão de paz. Aplaudindo muito o técnico Luiz Felipe Scolari e gritando os nomes de alguns jogadores, os torcedores mostraram um clima ameno. Sem as organizadas, que não entraram no estádio como forma de protesto, o cenário foi composto por muitas famílias. O fã "comum" tratou o jogo como espetáculo, sem vaiar uma única vez, nem mesmo nos lances errados.
Apesar do apoio maciço, o Palmeiras não engrenou na primeira etapa. O meio-campo foi fortalecido com Chico, o que impediu o Coxa de repetir o amplo domínio que teve nos 6 a 0 do Couto Pereira. Por esse lado, a tática de Felipão funcionou: nomes como Davi e Bill ficaram bem apagados.
O único lance de perigo do Coxa foi justamente na única escapada da dupla. O camisa 9 recebeu sozinho pela esquerda e chutou rasteiro, exigindo grande defesa de Marcos. Com cinco desfalques entre machucados e suspensos, o time de Marcelo Oliveira não foi sombra daquele que construiu a incrível marca de 24 vitórias seguidas na temporada - um recorde histórico no Brasil.
De resto, só deu Palmeiras - que não significa que o goleiro Edson Bastos teve trabalho. Faltava ímpeto no ataque, tanto que Kleber precisou retornar várias vezes para buscar a bola no meio-campo. Sem muita mobilidade, Wellington Paulista ainda não encontrou o entrosamento ideal no ataque. Natural para quem fazia apenas seu primeiro jogo como titular. No fim do primeiro tempo, ele sentiu dores no ombro e nem voltou para o intervalo. Foi substituído por Adriano Michael Jackson.
"Eu acredito"
Mal sabia o torcedor palmeirense que aí começaria a reação. Meio sem querer, Adriano invadia a área nos primeiros segundos da etapa complementar, ainda buscando seu posicionamento. Aí, a bola veio da esquerda e o camisa 19 deu um carrinho, meio que no susto. Mais assustado ainda, o zagueiro Emerson desviou contra as redes e fez 1 a 0 Verdão, com menos de um minuto.
Foi o suficiente para o Pacaembu explodir, ainda que sem a pressão de um estádio lotado. Ainda sem tanta organização, mas correndo demais, o Palmeiras conseguiu envolver o time paranaense na base da disposição. E aí, uma sucessão de lances fez o palmeirense começar, ainda que timidamente, a acreditar em um milagre. Primeiro, Marcos matou no peito um lançamento do Coxa, deu um chapéu em Bill e saiu jogando. Depois, o próprio Bill foi expulso após acertar uma bicicleta no rosto de Thiago Heleno.
Aos 19, o bom e velho Marcos Assunção, enfim, desencantou. A cobrança de falta perfeita, no ângulo esquerdo de Edson Bastos, fez o Palmeiras abrir 2 a 0. O camisa 20 não marcava desde o jogo contra o Paulista, em 27 de janeiro - mais de três meses de jejum. Se Marcos dava chapéu de craque e Assunção voltava a acertar uma falta no ângulo, por que o torcedor não podia acreditar na virada?
Bem, o Coritiba tinha vencido o primeiro jogo por 6 a 0... E está credenciado por uma excelente temporada. Por precaução, o técnico Marcelo Oliveira fechou o time e pediu marcação atrás do meio-campo. Os espaços ficaram escassos e o Verdão teve mais dificuldade para achar os gols. Com um a menos, o Coxa só se arriscou nos contra-ataques e quase diminuiu com Marcos Paulo, que recebeu do calcanhar de Leonardo e tirou de Marcos. A bola passou raspando a trave.
A dez minutos do final, o palmeirense já sabia que não dava mais. Em um grupo bem menor, o coxa-branca comemorava a classificação para a semifinal. Aí, começou a provocação saudável, aquela em tom de brincadeira. Se o alviverde da casa chamava o rival de "timinho", o alviverde visitante respondia na lata: "Eliminado". O milagre não aconteceu, e a invencibilidade não foi mantida. Mesmo assim, todo mundo saiu satisfeito.
Ecalação
O milagre que Felipão pregava não aconteceu. Com dois tempos bastante distintos, o Palmeiras não teve força suficiente para fazer seis gols. Apesar disso, a disposição e velocidade mostradas no segundo tempo dão esperança ao torcedor. Ficou mesmo a sensação amarga de ter ido tão mal na partida de ida. Tanto que a equipe saiu aplaudida de um Pacaembu com público acima do esperado: mais de 6.500 pagantes, que compareceram a um jogo iniciado às 21h50m e com o time praticamente eliminado.
O Coxa perdeu sua sequência de 24 jogos só de vitórias e também sofreu sua primeira derrota na temporada, perdendo uma invencibilidade de 29 jogos. Mesmo assim, o time de Marcelo Oliveira vai forte para a semifinal. Nesta quarta, o Coritiba teve cinco desfalques e se precaveu na defesa, atacando apenas na boa. A pequena caravana coxa-branca apoiou demais e participou da festa da classificação.
Torcida do Coritiba comemora a classificação para a semifinal (Foto: Fernando Freire/Globoesporte.com)
Boa vontadeA torcida no Pacaembu foi bem maior do que a esperada, e ela veio em missão de paz. Aplaudindo muito o técnico Luiz Felipe Scolari e gritando os nomes de alguns jogadores, os torcedores mostraram um clima ameno. Sem as organizadas, que não entraram no estádio como forma de protesto, o cenário foi composto por muitas famílias. O fã "comum" tratou o jogo como espetáculo, sem vaiar uma única vez, nem mesmo nos lances errados.
Apesar do apoio maciço, o Palmeiras não engrenou na primeira etapa. O meio-campo foi fortalecido com Chico, o que impediu o Coxa de repetir o amplo domínio que teve nos 6 a 0 do Couto Pereira. Por esse lado, a tática de Felipão funcionou: nomes como Davi e Bill ficaram bem apagados.
O único lance de perigo do Coxa foi justamente na única escapada da dupla. O camisa 9 recebeu sozinho pela esquerda e chutou rasteiro, exigindo grande defesa de Marcos. Com cinco desfalques entre machucados e suspensos, o time de Marcelo Oliveira não foi sombra daquele que construiu a incrível marca de 24 vitórias seguidas na temporada - um recorde histórico no Brasil.
Kleber lutou, mas o Palmeiras não conseguiu reverter a vantagem de seis gols contra o Coxa (Foto: Ag. Estado)
De resto, só deu Palmeiras - que não significa que o goleiro Edson Bastos teve trabalho. Faltava ímpeto no ataque, tanto que Kleber precisou retornar várias vezes para buscar a bola no meio-campo. Sem muita mobilidade, Wellington Paulista ainda não encontrou o entrosamento ideal no ataque. Natural para quem fazia apenas seu primeiro jogo como titular. No fim do primeiro tempo, ele sentiu dores no ombro e nem voltou para o intervalo. Foi substituído por Adriano Michael Jackson.
"Eu acredito"
Mal sabia o torcedor palmeirense que aí começaria a reação. Meio sem querer, Adriano invadia a área nos primeiros segundos da etapa complementar, ainda buscando seu posicionamento. Aí, a bola veio da esquerda e o camisa 19 deu um carrinho, meio que no susto. Mais assustado ainda, o zagueiro Emerson desviou contra as redes e fez 1 a 0 Verdão, com menos de um minuto.
Foi o suficiente para o Pacaembu explodir, ainda que sem a pressão de um estádio lotado. Ainda sem tanta organização, mas correndo demais, o Palmeiras conseguiu envolver o time paranaense na base da disposição. E aí, uma sucessão de lances fez o palmeirense começar, ainda que timidamente, a acreditar em um milagre. Primeiro, Marcos matou no peito um lançamento do Coxa, deu um chapéu em Bill e saiu jogando. Depois, o próprio Bill foi expulso após acertar uma bicicleta no rosto de Thiago Heleno.
Aos 19, o bom e velho Marcos Assunção, enfim, desencantou. A cobrança de falta perfeita, no ângulo esquerdo de Edson Bastos, fez o Palmeiras abrir 2 a 0. O camisa 20 não marcava desde o jogo contra o Paulista, em 27 de janeiro - mais de três meses de jejum. Se Marcos dava chapéu de craque e Assunção voltava a acertar uma falta no ângulo, por que o torcedor não podia acreditar na virada?
Bem, o Coritiba tinha vencido o primeiro jogo por 6 a 0... E está credenciado por uma excelente temporada. Por precaução, o técnico Marcelo Oliveira fechou o time e pediu marcação atrás do meio-campo. Os espaços ficaram escassos e o Verdão teve mais dificuldade para achar os gols. Com um a menos, o Coxa só se arriscou nos contra-ataques e quase diminuiu com Marcos Paulo, que recebeu do calcanhar de Leonardo e tirou de Marcos. A bola passou raspando a trave.
A dez minutos do final, o palmeirense já sabia que não dava mais. Em um grupo bem menor, o coxa-branca comemorava a classificação para a semifinal. Aí, começou a provocação saudável, aquela em tom de brincadeira. Se o alviverde da casa chamava o rival de "timinho", o alviverde visitante respondia na lata: "Eliminado". O milagre não aconteceu, e a invencibilidade não foi mantida. Mesmo assim, todo mundo saiu satisfeito.
Ecalação
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